Mesmo sendo pressionado por longos anos de especulação imobiliária, que acarretaram em quatro ordens de despejo oriundas de vários segmentos da sociedade, a família Pinto, que descende de escravos, vem a aproximadamente 40 anos resistindo bravamente a uma infinidade de investidas de remoção, sendo que duas das mesmas foram da prefeitura do município, uma do Estado e outra em forma de reintegração de posse após cem anos de permanência no local.
A comunidade é liderada pelo irmão mais novo, Luiz Sacopã, que também é cantor e compositor, o que pra ele muito ajudou e ainda ajuda na luta pela regularização da área, que tem 24 mil metros quadrados que fica de frente para o Cristo Redentor e às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas.
A comunidade é liderada pelo irmão mais novo, Luiz Sacopã, que também é cantor e compositor, o que pra ele muito ajudou e ainda ajuda na luta pela regularização da área, que tem 24 mil metros quadrados que fica de frente para o Cristo Redentor e às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas.
Hoje, o Quilombo do Sacopã já é reconhecido pelas autoridades competentes como tal e passa pela última fase dentro do procedimento de intitulação da comunidade como reais descendentes de escravos aconteça daqui a alguns meses. Assim a família Pinto poderá vir a desfrutar de uma justa e merecida titulação, terminando de vez com os olhos gordos dos especuladores imobiliários e celebrando uma vitória inédita na história do povo afro-descendente brasileiro. A vitória do fraco contra a classe que há 500 anos tinha o domínio do país.